Cardeal Filoni: Maria, cooperadora de uma história sagrada numa terra especial
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Os cavaleiros e damas da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém renovaram o duplo compromisso da vida cristã “e de homens e mulheres que estimam a Igreja Mãe de Jerusalém e que pretendem apoiá-la com oração, carinho e generosidadeâ€.
O ato de renovação de tais compromissos deu-se na missa presidida pelo grão-mestre da Ordem Equestre do Santo Sepulcro de Jerusalém, cardeal Fernando Filoni, na manhã desta quarta-feira (21/10) na Basílica de São Pedro, no Vaticano, para celebrar Nossa Senhora Rainha da Palestina, padroeira da Ordem.
A festa de Nossa Senhora da Palestina é celebrada todos os anos em 25 de outubro, mas este ano, devido à emergência do coronavírus, o purpurado grão-mestre quis reunir os membros da Ordem em torno do Altar da Cátedra de São Pedro. A missa foi transmitida ao vivo na página Facebook do Grão Magistério da Ordem.
Na Palestina “Deus manifestou a plenitude de seu amor em Cristoâ€
Em sua homilia, o cardeal Filoni, referindo-se à obra da Ordem do Santo Sepulcro, evidenciou que “o amor pela Terra Santa situa-se (...) no contexto daquele amor que Deus teve pela humanidade; um amor que teve plena manifestação em uma região, em uma terra concreta e geograficamente determinada, a Palestinaâ€, e que na Palestina “Deus manifestou a plenitude de seu amor em Cristoâ€, “servindo-se de eventos humildes, pessoas simples que aceitaram colaborar de forma naturalâ€.
“Como foi natural a cooperação de uma mulher por suas capacidades generativas. A mulher tem um nome, Maria, tem uma vida, uma terra, um vilarejo, uma educação, uma fé; uma família de origem, pensa num esposo.â€
Maria e José, cooperadores de uma história sagrada
O cardeal Filoni chamou Maria de “cooperadora, com José, de uma história sagradaâ€. “Não há apenas uma terra sagrada, há também uma história que se torna sagrada, porque Deus intervém nela, irrompe nela silenciosamente, a vida de Maria com José será uma vida como muitas outras, comum a muitas famílias, mas também única pela presença de Jesus e pela missão redentora que o Pai lhe confiouâ€, explicou.
O purpurado lembrou igualmente que na Palestina também a Igreja teve início, de modo que, junto com o nascimento de Jesus, aquela terra “viu, portanto, dois acontecimentos que estão no início da história da salvação e da Igrejaâ€.
Oração à Virgem Maria
O título de “Rainha da Palestina†referido a Maria, precisou o cardeal Filoni, “origina-se da missão em si mesma com referência a Deus; um título que por extensão vai então além da Palestina e se estende à Igreja e ao mundoâ€.
Por fim, o cardeal grão-mestre da Ordem do Santo Sepulcro dirigiu uma oração à Virgem: “A Ela, que se doa ao mundo e à Igreja e com a Igreja de um modo sempre novo através da história e das culturas, pedimos o dom da paz para o mundo e em particular para a Terra Santa (...), pedimos sua proteção materna sobre a Igreja para que continue sendo o “Corpo de Jesus†por “Ela gerado espiritualmente, fiel à missão que lhe foi confiada por Seu Filhoâ€.
SA¹ú¼Ê´«Ã½ – TC/RL
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