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Visita do Papa a Bangladesh em 01/12/2017 Visita do Papa a Bangladesh em 01/12/2017  (AFP or licensors)

ACN ajuda Âá±ð²õ³Ü¨ª³Ù²¹²õ a abrir seu primeiro noviciado em Bangladesh

Trinta anos depois do seu regresso ao Bangladesh, os Âá±ð²õ³Ü¨ª³Ù²¹²õ abrem um novo noviciado neste pa¨ªs do sul da ?sia, onde os crist?os s?o uma pequena minoria. Ao permitir que os novi?os preservem a sua forma??o inicial na cultura e nas l¨ªnguas locais, os Âá±ð²õ³Ü¨ª³Ù²¹²õ esperam despertar mais voca??es.
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¡°Uma graça de Deus¡±: é assim que o superior da missão jesuíta no Bangladesh, padre Ripon Rozario SJ, descreve o apoio prestado pela fundação pontifícia internacional Ajuda à Igreja que Sofre (ACN, sigal em inglês). Durante uma visita à sede internacional da fundação, o sacerdote explica como, trinta anos depois do seu regresso ao país, os jesuítas de Bangladesh estão prestes a inaugurar um novo centro para o desenvolvimento da Companhia de Jesus e a promoção de novas vocações. .

Um dos principais problemas enfrentados pelos jesuítas em Bangladesh é a formação de novos membros para a sua Ordem. Até agora, os noviços eram enviados para formação no exterior, especialmente para a vizinha Índia. Padre Ripon, por exemplo, estudou na Índia, Irlanda e Roma antes de ser ordenado em 2013. ¡°Um grande problema tem sido as crescentes dificuldades na obtenção de vistos para noviços estudarem no exterior, além de outros problemas com passaportes e documentos diversos¡±, afirma o jesuíta.

¡°Como jesuítas, pensamos que é bom que a formação inicial seja na cultura e nas línguas locais. Rezamos juntos e depois decidimos abrir um noviciado no país¡±, explica o superior da missão.

Uma igreja pequena, mas vibrante

 

Os jesuítas chegaram pela primeira vez em Bangladesh em 1576, mas por razões políticas viram-se obrigados a abandonar a sua missão logo depois. ¡°Só conseguimos restabelecer-nos no país em 1994, ano em que os bispos católicos do Bangladesh nos convidaram a regressar¡±, explicou durante a sua visita à ACN. Atualmente, existem 28 jesuítas em Bangladesh, a grande maioria são bengaleses.

¡°Administramos duas escolas, uma casa de retiros, vários programas espirituais e pastorais e um centro de pastoral juvenil chamado Magis Bangla¡±, explica o padre Ripon. Além disso, a Ordem administra uma paróquia com quatro missões para a população tribal. ¡°Temos jesuítas de origem tribal¡±, observa o sacerdote, o que lhes permite falar com as pessoas na sua própria língua.

Os cristãos representam uma pequena minoria no Bangladesh, um país predominantemente muçulmano: ¡°Bangladesh é um país pequeno mas densamente povoado, com mais de 170 milhões de habitantes. Nele vivem aproximadamente 500 mil cristãos, dos quais cerca de 300 mil são católicos.¡± A Igreja Católica ¡°tem contribuído imensamente para o desenvolvimento do país - afirma o sacerdote - especialmente nas áreas da saúde e da educação¡±.

¡°Os bengaleses são pessoas religiosas¡±, diz o sacerdote jesuíta. ¡°A Igreja é vibrante e realizamos inúmeras atividades de caridade.¡± Muitos jovens católicos crescem testemunhando os serviços espirituais e sociais oferecidos pela Igreja, o que os encoraja a descobrir a sua vocação de jesuíta.

¡°Já tínhamos quatro noviços no nosso programa de noviciado e outros seis ingressaram em junho¡±, relata o padre Ripon, que também é mestre de noviços da Companhia de Jesus em Bangladesh.

¡°A Igreja de Bangladesh é pobre e tem poucos recursos¡±, explica. É por isso que os Jesuítas pediram à Ajuda à Igreja que Sofre o apoio para construir o novo noviciado. A fundação de direito pontifício ¡°respondeu imediatamente, dizendo que nos ajudaria¡±, afirma o sacerdote. O novo noviciado será inaugurado no dia 16 de julho.

Por fim, padre Ripon SJ agradece aos benfeitores da ACN: ¡°Graças ao vosso generoso apoio estamos ara concluir as obras e, nos próximos anos, com este novo noviciado esperamos que haja mais vocações. Por isso, obrigado por todo o apoio que deram à missão jesuíta no Bangladesh por meio da Ajuda à Igreja que Sofre.¡±

*Conn McNally,  da sede internacional da Ajuda às Igreja que Sofre

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15 julho 2024, 10:30